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Cooperativa Habitacional Nosso Lar realiza evento para cooperativados e discute desafios do projeto urbanístico

Atualizado: 23 de fev.

FOTO: YAGO DIAS/COOPELAR

Engenheiro Barbosa explica as mudanças no projeto por causa da APP
Engenheiro Barbosa explica as mudanças no projeto por causa da APP

No último sábado (22), a Cooperativa Habitacional Nosso Lar – Coopelar realizou um evento especial para as famílias cooperativadas em sua sede, localizada no bairro Sítio Floresta. Pela manhã, os participantes puderam desfrutar de uma mateada e do tradicional churrasco do quilo, promovendo a integração entre os cooperativados e fortalecendo os laços comunitários.


Já na parte da tarde, teve início a Assembleia Geral, momento fundamental para informar os associados sobre os avanços e desafios do empreendimento cooperativo. A reunião contou com a presença do presidente João Domingues, do diretor administrativo Robson Quevedo, do diretor financeiro Giovani Baptista e do engenheiro Ocimar Barbosa, responsável técnico pelo projeto urbanístico.


Durante sua apresentação, Ocimar Barbosa esclareceu os motivos pelos quais alguns pontos do cronograma do projeto não avançaram conforme o esperado. Ele apontou a falta de critérios claros e a discrepância de posicionamento da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA), destacando que, em algumas situações, o órgão se mostra mais rigoroso com o projeto da Coopelar do que com outros empreendimentos que não cumprem integralmente a legislação ambiental. Além disso, Barbosa ressaltou as mudanças frequentes de entendimento da SQA quanto às diretrizes aplicáveis à área da cooperativa, o que gera incertezas e dificuldades no andamento do projeto.


O presidente João Domingues também abordou questões políticas e sociais envolvendo a Coopelar. Ele criticou a cobrança de certos impostos sobre a área da cooperativa, que é classificada como Área de Preservação Permanente (APP), tornando a tributação indevida. Domingues ressaltou que a entidade seguiu todos os caminhos administrativos antes de cogitar uma contestação judicial, buscando diálogo com os órgãos responsáveis para superar os entraves que dificultam o progresso do projeto.


Além das questões burocráticas e ambientais, Domingues enfatizou a importância de implementar iniciativas inclusivas no projeto urbanístico. Ele defendeu a necessidade de destinar quadras específicas para atender pessoas com deficiência (PCD), garantindo um espaço acessível e adequado para todos os cooperativados. O presidente também anunciou que a Coopelar promoverá ações sociais voltadas a cooperativados em situação de vulnerabilidade. Essas iniciativas ficarão sob a responsabilidade do diretor Giovani Baptista, que, além de ser assistente social, é policial militar da reserva e um dos principais colaboradores do projeto.


O evento reforçou o compromisso da Coopelar com a transparência, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável da comunidade cooperativa, demonstrando o esforço contínuo da diretoria em buscar soluções para os desafios enfrentados pelo projeto.

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